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Scank (Jailson Galdino de Souza Santos), nasceu no bairro de Plataforma, subúrbio ferroviário de Salvador em 08 de agosto de 1992. Desde sua infância e adolescência na periferia se interessou pelas escritas nos muros da cidade. Na escola, durante as aulas de desenho, teve o primeiro contato com o graffiti. Inicialmente interessou-se pelo graffiti, mas no subúrbio onde cresceu a pixação era mais presente. Começou a pixar sozinho quando tinha 15 anos. Nessa época, os cadernos da escola, agendas e os antigos catálogos telefônicos eram seus suportes para treinos. Autodidata e muito talentoso, Scank era exímio na criação de caligrafias nos mais diferentes estilos. Iniciou suas derivas pela cidade por volta de 2009, quando tinha 17 anos. Ao longo da sua trajetória como escritor urbano, participou de coletivos como a 163, criou a U16 e representou OM e FB.

SCANK

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Em 2012 realizou uma intervenção de pixo na exposição de street art Invasão. A mostra fez parte do festival de Artes Visio Pontos sob coordenação da artista plástica Andrea May. Em 2013 participou da mesa redonda "Pixação e direito à cidade" no seminário "Derivas e Memórias Contemporâneas na Pixação'' (Minc/Funarte/UFBA). A partir de 2013 passou a fazer parte da coligação Círculo Forte Brasil, coletivo nacional de pixadores. Em 2015 compôs o coletivo LAMA, responsável pela realização de diversas atividades culturais como cineclubes, pinturas coletivas de murais na cidade e a festa LAMA. Em 2015/2016 foi artista contratado pelo Coletivo Balance de Redução de Danos para realizar intervenções visuais durante o 13º Festival Universo Paralello. Em 2017 lançou uma série de estampas para camisetas e bolsas com sua assinatura (tag) e letrado. Em 2019 foi selecionado para a Cow Parade, maior exposição itinerante de graffiti do mundo, onde pintou uma vaca batizada de Baianinha. A obra foi a leilão sendo logo arrematada pelo Esporte Clube Bahia e está exposta na sua sede de campo. 

...Nós temos que aproveitar cada momento. Levando um balde de 18 litros de látex debaixo de um sol escaldante, andando pra caralho, sendo ameaçado por polícia...

Depois várias pessoas perguntam o que a gente ganha com isso? Pô mano, uma parada sem explicação. Vai muita além da divulgação. Tem a ver com parceria de irmão, amizade de outros bairros. Vai bem de estar consigo mesmo. Uma parada inexplicável. I LOVE PIXO”.

“Eu faço pixação porque eu gosto, não é pra ganhar nada não”.

(Scank)

Em 13 de fevereiro de 2020 Scank foi brutalmente assassinado. Estava no início de sua carreira artística e tinha indicativos que seria brilhante. Não teve tempo e condições de deixar um legado maior. Nos deixou somente uma série de quinze (15) desenhos em papel canson com caneta Posca e spray, produzidos entre o final de 2019 e janeiro de 2020. A série é composta por letras e palavras estilizadas a partir da estética da pixação soteropolitana. Deixou também quatro telas inéditas que seriam exibidas em uma exposição coletiva internacional como outros membros do Círculo Forte Brasil. 

Sejam bem vindas e bem vindos a exposição de Scank.

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